domingo, 24 de fevereiro de 2008

Conceito de ética e moral

A ética é um campo de reflexões filosóficas que busca conhecer as relações entre os seres humanos e seu modo de ser e pensar, podendo ser interpretada como um termo genérico que designa aquilo que é freqüentemente descrito como a "ciência da moralidade", seu significado derivado do grego, quer dizer 'Morada da Alma', isto é, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto..

O termo moral significa tudo o que se submete a todo valor onde devem predominar na conduta do ser humano as tendências mais convenientes ao desenvolvimento da vida individual e social, cujas aptidões constituem o chamado sentido moral dos indivíduos.

O delicado tecido da moral diz respeito ao indivíduo no mais fundo de seu "foro íntimo", ao mesmo tempo que o vincula aos homens com as quais convive. Embora a ética não se confunda com a política, cada uma tendo seu campo específico, elas se relacionam necessariamente. Por um lado, a política ao estender a justiça social a todos, permite a melhor função moral do indivíduos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Atribuições profissionais

Os biólogos executam atividades técnicas e científicas de grau superior de grande complexidade, que envolvem ensino, planejamento, supervisão, coordenação e execução de trabalhos relacionados com estudos, pesquisas, projetos, consultorias, emissão de laudos, pareceres técnicos e assessoramento técnico-científico nas áreas das Ciêcias Biológicas, com vistas ao aprimoramento de: Estudos e Pesquisas de Origem, Evolução, Estrutura morfo-anatômico, Fisiologia, Distribuição, Ecologia, Classificação, Filogenia e outros aspectos das diferentes formas de vida, para conhecer suas características, comportamento e outros dados relevantes sobre os seres e o meio ambiente; Estudos, Pesquisas e Análises Laboratoriais nas áreas de Bioquímica, Biofísica, Citologia, Parasitologia, Microbiologia e Imunologia, Hematologia, Histologia, Patologia, Anatomia, Genética, Embriologia, Fisiologia Humana e Produção de Fitoterápicos; Estudos e Pesquisas relacionadas com a investigação científica ligada à Biologia Sanitária, Saúde Pública, Epidemiologia de doenças transmissíveis, Controle de vetores e Técnicas de saneamento básico; Atividades complemetares relacionadas à conservação, preservação, erradicação, manejo e melhoramento de organismos e do meio ambiente e à Educação Ambiental.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Exposição de Darwin

A exposição Darwin – Descubra o homem e a teoria revolucionária que mudou o mundo utiliza uma elaborada linguagem cenográfica e com elementos informativos fundamentais como textos, fotografias, ilustrações e mapas, amplia o interesse do público.

No primeiro setor, observamos características da personalidade de Darwin, persistência, paciência e acima de tudo sua paixão pela investigação de tudo ao seu redor. A lente de aumento exemplifica o tipo de ferramentas primitivas que ele utilizou para observar a natureza.


O mundo antes de Darwin

Quando Darwin começou seus estudos, os organismos eram considerados imutáveis a partir de sua criação. Até então, a maioria dos pensadores considerava a humanidade com uma criação única, independente de qualquer outro ser vivo. Estão expostos esqueletos de diversos animais, nos quais as evidências da evolução já podiam ser observadas. Na época, tais evid~encias eram consideradas apenas diferenças entre os organismos, sem um elo de ligação entre as espécies.







Leão africano
(Panthera leo)





Mutum-do-sudeste

(Crax blumenbachii)


O jovem naturalista

Conta a história da família de Darwin, sua infância e os anos de faculdade de medicina na Universidade de Edimburgo. A vida religiosa não agrada a Darwin, e em 31 de dezembro de 1831 ele aceita o convite para tornar-se membro de uma expedição científica a bordo do navio Beagle.

Detalhes sobre a viagem que durou 5 anos a bordo do Beagle. Uma ampla área é dedicada aos ambientes e criaturas que Darwin encontrou durante essa longa jornada, desde diversidade de espécies de Mata Atlântica à incríveis formas de vida encontradas nas Ilhas Galápagos.



Iguanas verdes eram comuns no continente, mas nas Ilhas Galápagos não haviam tais animais. Por outro lado, essas ilhas tinham suas espécies únicas. Porquê? De onde vieram essas espécies? Eventualmente, Darwin se perguntaria: Será que espécies do continente conseguiram alcançar as Galápagos e, de alguma forma, se transformaram nas espécies ali existentes??



A idéia toma forma

Cartas e documentos ilustram o raciocínio de Darwin, sua crescente reputação em Londres, e o grande esforço para desenvolver a teoria da evolução em meio aos padrões sociais da época. Ele trouxe consigo fósseis durante a expedição do Beagle, de extrema importância para a elaboração da teoria.






A obra de uma vida

Uma trabalhosa reconstrução do modesto cômodo de estudo de Darwin na "Down House", onde aperfeiçoou a teoria da evolução que originou sua publicação " A Origem das Espécies", em 1859. Expostos também diversos objetos pessoais relacionados a trajetória profissional de Darwin e sua vida familiar.




A evolução hoje


Uma seção onde mostra exemplos de pesquisas atuais baseadas na recriação do modelo de Darwin, que expõem as descobertas em paleotologia, genética e biologia molecular...Vídeos, entrevistas e estações interativas completam o ambiente.








Seus estudos sobre a produção de néctar das orquídeas, o formato dos insetos e os pássaros que as polinizavam ajudaram-no a entender algumas das maravilhosas manifestações da natureza.
Ao final da exposição uma vibrante e colorida amostra de orquídeas vivas fascinantes!






"Há uma grandeza nessa visão da vida, com seus diversos poderes, havendo sido originalmente insuflados em algumas poucas formas ou em uma só; e que, enquanto este planeta esteve revolucionando de acordo com a fixa lei da gravidade, a partir de um início tão simples, infinitas formas, as mais belas e mais maravilhosas, evoluíram e continuam evoluindo."

DARWIN, Charles.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Código de Ética do Biólogo


CAPÍTULO I


Dos Princípios Fundamentais



Art. 4º - O Biólogo terá como princípio orientador no desempenho das suas atividades o compromisso permanente com a geração, a aplicação, a transferência, a divulgação e o aprimoramento de seus conhecimentos e experiência profissional sobre Ciências Biológicas, visando o desenvolvimento da Ciência, a defesa do bem comum, a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida em todas suas formas e manifestações.


MEU COMENTÁRIO:


O biólogo tem a função de cumprir seus compromissos perante a vida,pois o destino do mundo depende dessa interação, preservação e extensão do conhecimento que se possui, mas que somente agora, começam a se dar conta do poder desproporcionado que têm e quão enorme é a tarefa de a realizar.

Projeto Casa a Casa


Batata frita, coxinha, pastel. São muitas as frituras gostosas que vão à mesa do brasileiro. Muita gente não sabe, porém, o que fazer com o óleo usado para preparar essas delícias. O resultado é que, na maioria das vezes, esse óleo é jogado na pia, no ralo ou mesmo no lixo comum. O despejo indevido de óleo na rede de esgoto ou nos lixões contamina água, solo e facilita a ocorrência de enchentes. O consumidor consciente pode evitar que isso aconteça reutilizando o óleo para fazer sabão - ou procurando alguma empresa ou entidade que reaproveite o produto.

A reportagem do Instituto Akatu ouviu cientistas, ambientalistas e técnicos das companhias de tratamento de lixo e de esgoto da cidade de São Paulo. Uma conclusão é consensual: hoje não existe um modo de descarte ideal para o óleo usado. Seja misturado ao lixo orgânico, seja jogado no ralo, na pia ou na privada, o produto vai custar caro ao meio ambiente.Um retrato do que pode acontecer no caso de ir parar no esgoto está na cidade de São Paulo. O óleo que não fica retido no encanamento - fato que pode atrair pragas - é tratado e separado da água em uma das cinco Estações de Tratamento da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo). O problema é que apenas 68% do esgoto coletado na capital paulista é efetivamente tratado.

O óleo que chega intacto aos rios e às represas da cidade fica na superfície da água e pode impedir a entrada da luz que alimentaria os fitoplânctons, organismos essenciais para a cadeia alimentar aquática. Além disso, quando atinge o solo, o óleo tem a capacidade impermeabilizá-lo, dificultando o escoamento de água das chuvas, por exemplo. Tal quadro é propício para as enchentes.

O projeto, denominado "Casa a Casa", começou há quase quatro anos e hoje conta com o patrocínio da Petrobrás. Segundo o coordenador de comunicação da Ação Triângulo, Adriano Ferreira Calhan, o projeto faz com que as pessoas sejam sensibilizadas em rede sobre os impactos do seu consumo. “As pessoas acabam parando para pensar a respeito do ciclo de vida daquilo que elas consomem”, diz ele.Além do óleo, os agentes recolhem também pilhas e baterias. Para quem mora na capital paulista ou na sua região metropolitana, é possível também agendar a retirada do material, desde que a quantidade seja superior a três litros.

Em Ribeirão Preto e região, no interior paulista, o óleo de cozinha também pode ser doado. O Projeto “Biodiesel em casa e nas escolas”, desenvolvido pelo Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas do Departamento de Química da USP de Ribeirão Preto, visa a produzir biodiesel por meio do óleo usado nas frituras e tem parceria com as lojas do Carrefour (parceiro mantenedor do Instituto Akatu) da cidade de Ribeirão Preto e com algumas escolas da rede pública de ensino. Além de Ribeirão, as cidades da região que têm escolas cadastradas no projeto são Sertãozinho, São Carlos, Araraquara, Batatais e Pradópolis. No caso das lojas de supermercado, quem levar quatro litros de óleo usado, ganha um litro de óleo novo.

Já nas escolas, os alunos que levam o material concorrem a uma bicicleta.No Rio de Janeiro há outro projeto de pesquisa sobre o uso do óleo como combustível. O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Estudos de Engenharia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), também conhecido como COPPE, desde de 2002 realiza um trabalho, sob coordenação do professor Alexandre D’Avignon, que visa a tornar viável o uso de óleo de cozinha para a produção do biodiesel. A tecnologia já existe, o que falta apenas é uma regulamentação governamental.

Segundo a professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos e do Laboratório de Óleos e Gorduras da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) na Europa há equipamentos para adaptar carros de forma que funcionem diretamente com óleo de cozinha. Ela também faz um alerta: “Na Europa é comum o óleo de cozinha ser usado como aditivo nas rações de animais. Isso é altamente tóxico e o maior prejudicado é o ser humano que irá consumir a carne desses animais”.

Conheça a Ação Triângulo (http://www.triangulo.org.br/)

(Envolverde/Instituto Akatu)

Grandes Jorges

A pedido do Professor Celso Sanchez, farei a apresentação de dois grandes biólogos, figuras únicas de um carisma inegualável.

Jorge Fontella Pereira

Instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro-Museu Nacional-Depto.de Botânica
Endereço da instituição: Quinta da Boa Vista s/n - São Cristóvão-Rio de Janeiro-RJ-CEP-20.940-040
E-mail: jofope@mn.ufrj.br
Telefone: (021)-2568-1319-R.260
Professor TitularHerbário: (R)
Formação Profissional: Biólogo
Titulação Máxima: Doutor em Ciências Biológicas
Linhas de pesquisa: Taxonomia Vegetal - Spermatophyta
Projetos em andamento: Estudos taxônomicos da Ordem Gentianales (sensu Cronquist-1988), em especial as Asclepiadoideae (Apocynaceae) da Faixa neotropical em especial ALatina
Especialidades: Apocynaceae-Asclepiadoideae
Táxons em estudo: Apocynaceae-Asclepiadoideae: Oxypetalum



Jorge Pedro Pereira Carauta

Instituição: Museu Nacional, Departamento de Botânica, Herbário
Endereço da instituição: Quinta da Boa Vista, s.nº
E-mail: jppcarauta@gmail.com
Telefone: 2568-1314(ramal260)
Vínculo: Professor AssociadoHerbário: (R)
Formação Profissional: Biólogo
Titulação Máxima: Doutorado
Linhas de pesquisa: Taxonomia, Conservação
Projetos em andamento: Flora de Goiás - Moraceae, Flora do Acre - Moraceae, Revisão do gênero Ficus do Brasil, Revisão de Cecropia do Brasil
Especialidades: Moraceae: Ficus / Moraceae: DorsteniaTáxons em estudo: Moraceae: Ficus / Moraceae: Dorstenia

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Ser biólogo

Biólogo não cheira, estimula os bulbos olfativos.Biólogo não toca, recebe estímulos tácteis.Biólogo não respira, quebra carboidratos.Biólogo não tem depressão, tem disfunção no hipotálamo.Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.Biólogo não elogia, descreve processos.Biólogo não tem reflexos, tem mensagens neurotransmitidas involuntariamente.Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.Biólogo não transa, copula.Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é hereditário.Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.Biólogo não pensa, faz sinapses.Biólogo não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feedbacks.Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.Biólogo não perde energia, gasta ATP.Biólogo não divide, faz meiose.Biólogo não falece, tem morte histológica.Biólogo não beija, permuta microorganismos.

A palavra Akatu tem sua origem no idioma Tupi falado por alguns povos indígenas do Brasil